Setembro se apresenta como um mês de extremos climáticos no Brasil, com uma alternância entre períodos de calor intenso e a entrada de uma frente fria marcante.
Os primeiros dias do mês prometem ser quentes e secos, mas uma mudança esperada no clima deverá trazer um alívio temporário.
Quando chega a primeira grande frente fria de setembro?
O mês de setembro começa sob a influência de altas temperaturas. Conforme o Climatempo, uma onda de calor inicial fará os termômetros atingirem marcas elevadas. Porém, a boa notícia é que espera-se a chegada da primeira frente fria do mês a partir do dia 19 de setembro, trazendo ar mais fresco e diminuindo as temperaturas em algumas áreas.
Até o momento, ainda não há detalhes sobre quais regiões exatamente serão impactadas por essa frente fria, mas espera-se que ela refresque várias partes do país. Informações mais precisas sobre as áreas afetadas serão divulgadas nas próximas semanas, à medida que as previsões meteorológicas forem atualizadas.
Frente de calor
Antes da frente fria, o Brasil experimentará uma intensa onda de calor. A partir de segunda-feira, 2 de setembro, espera-se que as temperaturas em São Paulo e outras regiões brasileiras aumentem significativamente. O calor poderá ser até 5°C acima da média, estendendo-se até o dia 12 de setembro.
Esta onda de calor pode ser mais severa que as duas primeiras registradas no início de 2024. Durante esses episódios anteriores, em março/abril e maio, o país já havia experimentado extremos térmicos, mas a nova onda pode quebrar esses recordes em duração e intensidade. O Climatempo alerta para uma situação particularmente grave em muitas cidades do interior, onde os níveis de temperatura e umidade podem alcançar patamares críticos.
A combinação de altas temperaturas e baixa umidade pode resultar em condições extremas de calor, com índices de umidade caindo para níveis emergenciais, abaixo de 12%, especialmente no interior paulista. Esse cenário é propício para agravar as queimadas no Brasil Central, onde o calor forte e a umidade baixa facilitam a propagação dos incêndios.
Adicionalmente, a ausência de chuvas e o clima seco intensificam a concentração de poluentes atmosféricos, deteriorando ainda mais a qualidade do ar. O Climatempo ressalta que a poluição combinada ao calor pode aumentar problemas respiratórios e incêndios, tornando crucial adotar medidas preventivas.
Quais medidas podem ser tomadas para diminuir os impactos?
Diante da previsão de intenso calor e baixa umidade, é essencial implementar precauções para proteger a saúde e evitar incêndios. O Climatempo sugere evitar atividades que possam gerar focos de incêndio, como queimar lixo ou limpar terrenos usando fogo. É crucial também estar atento ao descarte correto de bitucas de cigarro, evitar soltar balões e fazer uso consciente de fogueiras para reduzir o risco de incêndios.